Fevereiro será como prévia para fretes marítimos em 2025

Blog WoodFlow Fevereiro será como prévia para fretes marítimos em 2025

04 de fevereiro de 2025

Fevereiro será como prévia para fretes marítimos em 2025


Em fevereiro, segundo a empresa Xeneta, a tendência é de queda nos fretes. Entre os fatores está o período de festas do Ano Novo Chinês, que tradicionalmente reduz o volume do comércio internacional com a Ásia e outro é o cessar-fogo celebrado entre Israel e Hamas. De acordo com especialistas da Xeneta, as taxas de fretes em fevereiro serão como uma prévia de como será 2025. 

Com a fase 2 do cessar-fogo entre Israel e Hamas, podendo chegar ao fim do conflito, há uma incerteza quanto ao retorno da rota de navios pelo Canal de Suez. Os especialistas da Xeneta dizem que a volta massiva da passagem de navios pelo Mar Vermelho poderia causar mais um verdadeiro caos.

"A situação está longe de ser certa, e sabemos como o cenário do transporte marítimo de contêineres pode mudar de forma repentina e dramática. Ainda há um longo caminho a percorrer antes que um acordo de paz duradouro seja alcançado no Oriente Médio, e outros fatores geopolíticos, como as propostas de tarifas de Trump, podem entrar em jogo e exercer pressão para a alta das taxas de frete", diz o texto da Xeneta.

Desafios dos exportadores Brasileiros

Do lado dos exportadores de madeira aqui do Brasil, os desafios para embarcar os produtos continuam. “Em conversa com os empresários, os altos custos de exportação estão inviabilizando negócios", disse o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo. Ele explica que as taxas de detention, causadas principalmente pela incerteza de agenda dos navios nos portos estão sobrecarregando o setor madeireiro. 

“Os armadores nos passam a janela de embarque. Os produtores deslocam a carga e quando chegam ao porto, a janela mudou. Então o exportador é penalizado com taxas caríssimas por não estar pronto para embarcar", explicou.

Cenário reduz competitividade brasileira

Esse cenário de incertezas quanto aos fretes e custos de exportação preocupam os empresários brasileiros. Como explicado por Gustavo, os altos custos estão inviabilizando negócios que, somados ao caos logístico, diminuem ainda mais a competitividade do Brasil no mercado internacional. 

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