O impacto das restrições no frete marítimo

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05 de junho de 2024

O impacto das restrições no frete marítimo

O mês de maio trouxe uma série de mudanças significativas no mercado de frete marítimo, afetando negócios em todo o mundo. A diminuição do tráfego no Canal de Suez, resultado de ataques a navios porta-contêineres no Mar Vermelho, levou a uma redistribuição do tráfego para o Cabo da Boa Esperança, aumentando o tempo de trânsito em cerca de 14 dias, de acordo com o Portos e Navios.

Já a situação no Canal do Panamá melhorou, com um aumento nos slots diários, facilitando o trânsito das embarcações. No entanto, conforme insights de C.H. Robinson, a rota comercial entre o subcontinente indiano e a América do Norte continua a enfrentar as consequências das interrupções no Canal de Suez, com a capacidade ainda em ajuste. As taxas podem se estabilizar e potencialmente diminuir à medida que o mercado se adapta.

Ainda sobre esses insights, a rota comercial entre a Ásia e a América Latina (LATAM) continua altamente volátil, com flutuações nas tarifas persistindo. A forte recuperação recente das taxas de frete para a LATAM atraiu capacidade adicional para a rota, com várias linhas de navios a vapor lançando novos serviços para o México em maio.

Para o Brasil, o aumento do frete marítimo pode ter consequências importantes no comércio exterior. Segundo matéria no Guia Marítimo, há projeção de um aumento de 5% a 10% no preço do frete em 2024, o que pode afetar as exportações brasileiras. Além disso, a escassez de contêineres e a redução da capacidade dos navios são consequências diretas dos ataques a navios porta-contêineres, resultando em restrições no Mar Vermelho e no Canal de Suez.

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