Blog WoodFlow Comportamento do Dólar em Abril de 2025: Volatilidade e Influências Globais
08 de maio de 2025
O mês de abril de 2025 foi marcado por significativa volatilidade na cotação do dólar frente ao real, refletindo uma combinação de fatores internos e externos que influenciaram o mercado cambial brasileiro.
Segundo o jornal Valor Econômico, o dólar comercial iniciou a última sessão de abril com leve queda, mas inverteu a tendência e subiu 0,83%, encerrando o mês cotado a R$ 5,675. O portal UOL Economia destacou que apesar da alta no dia, esse foi o primeiro fechamento mensal da moeda abaixo de R$ 5,70 desde setembro do ano anterior.
Durante o mês, a moeda norte-americana acumulou uma desvalorização de 0,5% frente ao real, acompanhando a tendência de queda observada ao longo de 2025. No acumulado do ano, até abril, o dólar apresentou uma queda de 8,13%. (UOL Economia)
Fonte: Valor Econômico
O cenário internacional teve papel crucial na oscilação do dólar. A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com a imposição de tarifas adicionais por parte do governo norte-americano, gerou incertezas nos mercados globais. Segundo o jornal Valor Econômico, essa aversão ao risco levou a uma alta firme do dólar, interrompendo o rali do real diante de um ajuste global.
Internamente, a entrada de capital estrangeiro no Brasil, atraído por taxas de juros reais ainda elevadas, contribuiu para a valorização do real. De acordo com o E-Investidor, os dados econômicos locais dentro das expectativas também favoreceram esse movimento. (Estadão Investidor)
Além disso, o dia 30 de abril foi marcado pela formação da Ptax de fim de mês, uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve de referência para diversos contratos. Segundo o Valor Econômico, o dólar à vista abriu a sessão em queda nesse dia, influenciado por dados fracos da China e dos EUA, mas posteriormente passou a subir, refletindo ajustes no mercado.
Com o início de maio, o dólar voltou a ultrapassar a marca de R$ 5,70, acumulando alta de 0,6% no mês. A expectativa em relação às decisões de política monetária nos EUA e no Brasil pode continuar influenciando a cotação da moeda.