Blog WoodFlow Fretes marítimos seguem tendência de alta
08 de novembro de 2024
unFretes marítimos seguem tendência de alta
Nada mudou de um mês para outro na situação dos fretes marítimos globais. A tendência de alta valor do container e também dos fretes continua desafiando os produtores brasileiros. Em conversa com empresários brasileiros, a WoodFlow levantou que rotas como Paranaguá-Baltimore (EUA), o transporte de um contêiner de 40 pés está saindo por US$ 6,3 mil, enquanto para Europa Na rota Paranaguá-Rotterdam estava em US$ 1 mil para meados de novembro.
Entre as causas dos preços elevados está a questão geopolítica mundial, com as guerras no Oriente Médio, que além de bloquear o trânsito pelo Canal de Suez agora também pressiona o preço do petróleo. Outro fator é a escassez de contêineres, devido, principalmente, ao aumento do tempo de transporte.
Essa crise da logística mundial não é de hoje. Um estudo publicado pela UNCTAD, órgão da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, mostra que os países que mais devem sofrer com a falta de contêineres e o aumento no custo do transporte marítimo, são os países em desenvolvimento, é o caso do Brasil.
Por aqui a situação se agrava ainda mais, devido a questão da superlotação dos portos. “Quando conseguem os bookings, os exportadores não têm certeza das agendas de embarque. Fato que gera muitos outros custos no processo. Além disso, não conseguimos garantir ao cliente o prazo de entrega", disse o CEO da WoodFlow, Gustavo Milazzo..
“A WoodFlow continua acompanhando o tema em busca de soluções que viabilizem o comércio exterior dos produtores de madeira", finalizou Gustavo.
11 de novembro de 2024